Página 3 - PROJETOS


                                                                        PROJETO
DROGAS E PREVENÇÃO  
Apresentação

           A Escola Estadual 15 de Outubro, localizada na Av. das Fronteiras, nº 3241 Conjunto Santarém, na Zona Norte de Natal/RN. Escola de Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano e EJA. Num total de 780 alunos, distribuídos em três turnos.
A referida escola possui doze salas de aulas, uma cozinha, tem um laboratório de informática com 20 computadores e internet que funciona com lentidão, uma sala de vídeo, uma biblioteca, uma sala de leitura, secretaria, sala de coordenação, sala de professor e banheiros, o refeitório está em fase de construção.
Em relação aos espaços de lazer e convivência da escola, temos uma área de lazer (pátio aberto), ela é usada para a prática de esportes, apresentação dos projetos, feira da cultura etc.
Conta com a participação de 30 professores, a maioria graduados em Pedagogia e a minoria estão entre os professores de disciplinas especificas e os não graduados, ou seja, só tem o 2º grau "magistério”. Destes 06 tem Especializações, 04 professores não estão em sala de aula, são professores em readaptação de função, atua na biblioteca, sala de vídeo, sala de leitura. Temos uma Coordenadora Pedagógica e uma Coordenadora Financeira, claro, temos os outros funcionários e prestadores de serviços terceirizados.
A formação continuada da escola acontece a partir da semana pedagógica, a equipe técnica organiza tema para estudo. Nesta semana ficam combinados os dias e horários em que os professores darão continuidade aos estudos propostos. Também tem alguns professores que fazem cursos de capacitação promovidos pela Secretaria de Educação.
              A escola acima citada atende a um público na faixa etária de 06 (seis) a 60 (sessenta) anos de idade.  As crianças vêm de famílias que seus pais são trabalhadores em funções mal remuneradas como empregadas domésticas, operários nas fábricas do setor industrial norte, carroceiros, pedreiros e desempregados.  Os jovens e adultos que frequentam o ensino regular e EJA, em sua maioria são pessoas que trabalham para ajudar o sustento familiar. Todos proveniente de situação financeira, a maioria, sem renda fixa ou autônoma, proletariado, apresentando ainda, baixo rendimento escolar, em especial, dificuldades no tocante a leitura e a escrita.
O problema com as drogas na comunidade é um fato e os nossos alunos quase todos são desta comunidade. De vez em quando vivenciamos alguns alunos que chegam à escola bêbados e até mesmo com aspectos de drogados, já tivemos um alunos que foi morto por pessoas envolvida com a droga.  Muitas das nossas crianças e adolescentes vivem somente com a mãe, ou só com o pai, muitas vezes criado pelos avôs e assim por diante. Diante disso, muitas vezes a família não exerce seu papel, talvez por não saber lidar com este problema, chegam a dizer que não podem fazer mais nada pelo filho e acabam transferindo para a escola a responsabilidade da educação e da prevenção ao uso de drogas.
Assim, o presente projeto cujo tema “Drogas e prevenção:” investiga possibilidades concretas buscando atitudes comprometidas para a resolução e análise contextualizada sobre a prevenção ao uso indevido de drogas no convívio escolar.

OBJETIVOS GERAIS:


Promover uma conscientização em relação à prevenção ao o uso de drogas, bem como reconhecer comportamento de riscos no contexto escolar.
Produzir um blog para expor os trabalhos realizados pelos alunos sobre as drogas e outros eventos da escola.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS 

Ø  Envolver a polícia, a escola, a família e a comunidade na problemática das drogas e da violência;
Ø  Contribuir na formação das ações antidrogas;
Ø  Informar sobre drogas e as conseqüências do consumo;
Ø  Demonstrar que existem práticas saudáveis de diversão; prazeres saudáveis através do esporte, a dança e a música;
Ø  Fortalecer as redes sociais para reduzir os fatores de riscos que contribui para o uso das drogas;
Ø  Fazer estudos do estatuto da criança;
Ø  Resgatar os valores éticos, afetivos, morais e sócio culturais através da música;
Ø  Contar com o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD), a Patrulha Escolar Comunitária e os Conselhos Tutelares.     
                  
PROBLEMATIZAÇÃO

O presente projeto surgiu da necessidade de se falar abertamente sobre as drogas, trazendo reflexões e discussões da triste situação mundial dos efeitos causados pelas drogas, buscando conscientização e prevenção, demonstrando que a vida é mais importante e levando conhecimento sobre os malefícios das drogas a toda a comunidade escolar. 
O uso de substâncias psicotrópicas, apesar de estar inserido em diversas culturas e ao longo da história humana, neste século, alcança um perfil diferenciado e preocupante ao considerarmos o aumento do consumo e da dependência, principalmente entre os jovens nas comunidades mais carentes. No nosso contexto escolar, percebemos que o uso de drogas lícitas e ilícitas encontra-se cada vez mais próxima dos nossos alunos, tem sido comum encontrarmos adolescentes, bebendo e fumando com a maior naturalidade e de certa forma até para demonstrar que são “independentes”.
A partir desta constatação, sentimos a necessidade de desenvolver este projeto e preparar a escola para prevenir contra as drogas que é um desafio para nós educadores. Estamos certos de que é possível, através de medidas educativas, promoverem na escola condições favoráveis para que nossos jovens saibam resistir e repudiar o uso de drogas. Isto, através de informações que estimulem os sentimentos de cidadania, amor e de valorização da vida.  
As drogas são um dos grandes pivôs, causadores de muitos problemas na sociedade, inclusive a violência nas famílias e nas escolas. No cotidiano da nossa escola e localidades vizinhas o uso de drogas é um problema complexo. Então vimos à necessidade de trabalhar o assunto sob uma ótica preventiva e de conscientização, não só dos estudantes, como de professores, pais e comunidade em geral, alertando sobre as conseqüências à vida humana, em seus aspectos físicos, psíquicos e sociais. Onde o objetivo é criar estratégias e alternativas conjuntas, envolvendo todas as esferas e o resgate dos pais ao convívio escolar. Contamos com Patrulha Escolar Comunitária, os Conselhos Tutelares e PROERD¹.
 O PROERD é um programa que surgiu nos Estados Unidos em 1983, na cidade de Los Angeles EUA, e se expandiu rapidamente para mais de 50 países no mundo. No Brasil o PROERD foi implantado em 1992 pela Polícia Militar do Rio de Janeiro. No Rio Grande do Norte teve seu início em 2002².  
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²  http://www.jaguaribe-ce.com/proerdbrasil.html

É um programa de caráter social e preventivo posto em prática em todos os estados do Brasil, por policiais militares devidamente selecionados e capacitados. É desenvolvido em sala de aula, nas escolas de ensino público e privado.
            Os conteúdos são desenvolvidos de forma dinâmica em grupos cooperativos, onde nas aulas são realizadas atividades voltadas ao desenvolvimento das habilidades individuais para que os jovens possam tomar suas decisões de forma consciente, segura e responsável.
 Na Escola Estadual 15 de Outubro o PROERD atua desde o ano de 2006 direcionado para os alunos dos 5ª anos e é aceito pelos aprendizes e comunidade escolar.
 E neste sentido, o projeto justifica-se ao propor esta construção num processo participativo e em consonância com as propostas de políticas de prevenção às drogas nas escolas e a própria demanda da comunidade, com a preocupação primeira de contribuir com a discussão e inserção da temática das drogas na vida da escola e nas disciplinas escolares.
Temos nas proximidades da nossa comunidade escolar redes sociais como: Posto de Saúde, PETI³, Igrejas Católica, Evangélica e Conselho Tutelar que nos dá suporte para um trabalho articulado, integrando as diversas áreas afins, como: segurança, educação, saúde, direitos humanos, assistência social, dentre outros, permitindo, através da troca de saberes, conhecerem melhor a realidade local, planejar ações intersetoriais de forma a garantir uma intervenção efetiva, que leva à melhoria de condições para a verdadeira transformação da realidade.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) aponta a escola como o local mais adequado para o desenvolvimento de ações preventivas voltadas a melhoria da qualidade de vida (cf. TOZZI e BOUER, 1998).  Neste contexto, o papel da escola na prevenção é educar crianças e jovens a buscar e desenvolver sua identidade e subjetividade, promover e integrar a educação intelectual e emocional, incentivar a cidadania e a responsabilidade social, bem como garantir que eles incorporem hábitos saudáveis no cotidiano.
Sendo assim, a educação preventiva além de ser trabalhada através de várias atividades educativas, também pode ser por meio do esporte, da dança, da música e pode ser o maior aliado na luta pelo combate as drogas.  Através do exercício físico, crianças e jovens são atraídos para a convivência em grupo marcada pela solidariedade. As necessidades de respeitar os limites estabelecidos e as regras da competição acabam se tornando um aprendizado essencial ao processo do desenvolvimento humano.
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Neste sentido, a escola precisa inserir-se no meio no qual está localizada, considerar suas peculiaridades e abrir espaços para que os jovens e adolescentes possam construir uma realidade melhor. As possibilidades criativas do adolescente são inúmeras, porém precisam botar em prática, através de projetos pedagógicos conjuntos, que favoreçam uma relação de confiança entre o professor e aluno. Para isso, é preciso que a sociedade civil articulada possa criar mecanismos que atraiam os jovens para projetos no qual se sintam participantes e construtores de uma sociedade mais justa e igualitária.
Entretanto, os educadores são considerados os principais agentes formadores num processo de educação preventiva, pois, fortalecem a relação - família, escola e comunidade - no resgate dos valores maiores da cidadania e de defesa da vida; bem como de resistência aos apelos desviantes, que são cada vez mais presentes em nosso meio, influenciando os jovens ao uso das diversas drogas, alem de outros comportamentos que prejudicam sua qualidade de vida.
O projeto será desenvolvido num contexto interdisciplinar, envolvendo a comunidade escolar do turno matutino, vespertino e noturno. Sendo observados e analisados, através da produção de conhecimento, da questão da disciplina e da necessidade de alcançar seus objetivos, bem como a vivência de atividades práticas, além do estimulo a investigação e a pesquisas. Como salienta Moran (2007) “pesquisar de todas as formas, utilizando todas as mídias, todas as fontes, todas as formas de interação”. Para isso, utilizaremos como fonte de pesquisa diversas mídias (internet, youtube, jornal, rádio, revistas, DVD, CDs câmara digital, filmadora etc.), e o produto final, ou seja, os registros das atividades desenvolvidas no decorrer da aplicação do projeto vão ser divulgados via internet, através da produção de um blog da escola, que terá a finalidade de expor todos os projetos e eventos realizados no âmbito escolar.
Este momento de inserção das mídias na escola, portanto, é oportuno, para discutirmos um novo paradigma de ensino e utilizá-lo para incorporar novos referenciais teóricos à prática pedagógica, visto que as novas tecnologias podem propiciar novas concepções de ensino-aprendizagem.
Nessa direção, apropriar-se das mídias como recurso pedagógico na escola, passa, necessariamente, pela ampliação da consciência de todos os envolvidos no processo, especialmente porque as informações, disponíveis nos meios de comunicação, fazem parte do processo de construção dos conhecimentos dos cidadãos.
Portanto, a escola não pode deixar de desenvolver no aluno competência e habilidade de utilizar e produzir tecnologia.  Pois sabemos que as produções na escola sejam elas, a criação de jornais, rádios, blogs e tantos outros instrumentos se utilizando das novas tecnologias, são formas de incentivar a criatividade do aluno no processo de ensino aprendizagem, de divulgar suas idéias e diversificar as práticas cotidianas, acompanhando o dinamismo da sociedade em que se vive, assim como, integrar a comunidade escolar, pais, alunos, funcionários e professores.  Tais considerações estimulam, nesse momento, a inserção da E.E 15 de Outubro na esfera das tecnologias da informação com o propósito que a comunidade escolar  tenha acesso ao conhecimento construído por seus próprios componentes.

  METODOLOGIA
     
Todo projeto deve ser desenvolvido com temas a prevenção as drogas, com atividades diversificadas tais como seminários, palestras, jornais, teatro, desenhos, e também com atividades coletivas, as informações científicas, vídeos, internet, etc., e a  produção de um blog da escola.

RECURSOS HUMANOS
           
            Professores, diretores, alunos, pais de alunos, especialistas na área da saúde, autoridades religiosas, policiais, PROERD e conselho tutelar.

 RECURSOS FÍSICOS
      
  Espaços de lazer e convivência, sala de vídeo, biblioteca, sala de aula , sala de informática e aula de campo.
                               
  RECURSOS MATERIAIS

·         Vídeos
·         DVD/TV
·         Som
·         Data show
·         Maquina fotográfica
·         Computador
·         Papel
·         livros

ATORES ENVOLVIDOS

Todos os segmentos  da escola, pais e  parcerias para juntos buscarmos solução para a problemática existente, adquirir conhecimentos e transmitir um ensino de qualidade para todo.

AÇÕES DO PROJETO           
  • Estudos sobre o tema utilizando-se de livros e internet – Sala de multimídia, sala de leitura e sala de informática;
  •  confecções de murais, cartazes e banner – Com premiações dos melhores;
  •  seminários, palestras e debatem com autoridades – Convites as autoridades tais como: policiais, sociólogos  saúde, conselho tutelar e religiosos;
  •   reunião de pais e professores – Será bimestral com palestras e oficinas;
  •  confecções de faixas e folder alusivos – Passeatas, campanhas junto aos pais, estudantes e comunidade nas ruas do bairro;
  • depoimento de ex- drogados – Será convidados pessoas da comunidade para prestar depoimento vivencial;
  •  criação de peças teatrais – Dramatização de peça teatral com os alunos do Mais Educação com o tema; “Drogas no dia a dia” e “Nem um filho é viciado;”
  •   grupo de música, “Criança feliz em ação.” da congregação monte das oliveiras;
  •  incentivo a prática de esporte;
  • aula de campo;
  • produção de um blog. 
CRONOGRAMA DE REALIZAÇÃO DO PROJETO:
PERÌODO
Estratégias de Ações / Escolha de Soluções:
TEMAS
Julho/2011
Após/ greve
Formação Continuada
Revisão e reformulação do projeto
 
Agosto/2011

Formação Continuada
Socialização do projeto a comunidade escolar e implementação no PPP da escola
Setembro/2011
Palestra
Estatuto da criança e redes sociais

Outubro/2011

Trabalhar as ações e temas sugeridos

 Drogas seus efeitos e prejuízos e Prazeres saudáveis da vida

Novembro/2011

Trabalhar as ações e temas sugeridos

 Drogas seus efeitos e prejuízos e Prazeres saudáveis da vida

Dezembro/2011

     Culminância e avaliação

Exposição dos trabalhos






  Período de realização do projeto: terá início no mês de julho até dezembro de 2011
OBS: Odesenvolvimento do projeto teve resultados positivo, por isso vai ser trabalhado no mesmo período do ano de 2012.

REFERÊNCIAS

REVISTA – CIPRED . campanha independente de prevenção ao uso de drogas
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC, 1997.

VASCONCELOS, E.M. Educação popular e a atenção a saúde da família. Rio de Janeiro: Hucite 1999.

MEC, Ministério de educação e cultura. Curso de Prevenção do uso  de drogas para educadores de escolas públicas/Secretária Nacional Antidrogas,Ministério da Educação, Universidade de Brasília. Editora Universidade de Brasília 2010.

AGUILAR.M.J . Avaliação de serviços e programas sociais. 2. Ed. Petrópolis: Vozes,1995.

TOZZI e BOUR in AQUINO, Júlio Groppa (org.). Drogas nas escolas: Alternativas teóricas e práticas . São Paulo: Summus, 1998. (www.prac.ufpb.br/anais/Icbeu_anais/anais/.../drogasnaescola.pdf)

LIBÂNEO, José Carlos. Uma escola para novos tempos. In:______, Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: editora Alternativa, 2001.

MORAN, J. M. Os novos espaços de atuação do professor com as
tecnologias. Disponível em: < http://www.eca.usp.br/prof/moran/espacos.htm>
acesso em: 19 dez 2007.  

Site:
WWW.obid.senad.gov.br



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APÓS ASSISTIR O FILME  DROGAS E A FAMILIA OS ALUNOS DO 4º ANO B, DA PROFESSORA IVA CRUZ PRODUZIRAM CARTAZES SOBRE DROGAS






                                         AS ALUNAS APRESENTANDO O TRABALHO
                                  A PROFESSORA VALDENIZIA ASSISTINDO O FILME
                                A PROFESSORA IVA DA CRUZ E OS ALUNOS OFICINA


                                              VALDENIZIA AUXILIANDO NA OFICINA
                                                OS ALUNOS MONTANDO OS CARTAZES
             NA SALA DE VÍDIOS OS ALUNOS CONHECENDO O BLOG DA ESCOLA
                         ATÉ A MONITORA DO MAIS EDUCAÇÃO EXPLORA O BLOG

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO
PROFESSORA: CÉLIA MARIA DE ARAÚJO
TUTORA: ROUSEANE DA SILVA PAULA
DISCIPLINA: CORDEL
         POLO: NATAL
CURSISTA: VALDENIZIA MARIA TEIXEIRA CARNEIRO

PROJETO
Literatura de Cordel
Tema: Lendo e escrevendo diga não ao lixão
                                                                                 

Introdução
A instituição escolar fica localizada em uma área de muito transtorno ambiental, cercada por terreno baldio e quando o carro do lixo não passa os moradores usam a lateral da escola para colocarem seus lixos. Sendo que, às vezes, há a necessidade de solicitar a Urbana a limpeza dessa área. No tocante a esta problemática, analisamos e chegamos à conclusão que este projeto poderia ser desenvolvido para explorar o tema sobre o lixo, por se tratar de problemas sociais que ultimamente tem sido questionado mundialmente.
Apresentação

A função social da escola é desenvolver no educando a capacidade de aprender, e uma das principais ferramentas que condiciona a essa aprendizagem é o domínio da linguagem, que é adquirido através da leitura e da escrita com repercussão em todas as áreas do conhecimento. E nesse processo de construção do conhecimento, ensinar para o aluno a diversidade de textos literários no contexto escolar é relevante para ampliar e enriquecer o domínio da leitura e da escrita.
Então, a proposta de se trabalhar um projeto com a literatura de cordel no ambiente escolar é no sentido de resgatar a nossa cultura para preservar nossas raízes lingüísticas, promover e estimular a leitura e a escrita do aluno através da pesquisa, do debate, de análise para desenvolver o conhecimento, a criatividade e o pensamento crítico. Sendo assim, a poesia de cordel, por se tratar de um tipo de gênero que nos transmite sentimento de amor, de alegria, também permite ao povo debater a realidade, expressar suas necessidades e aspirações, por meio de texto de simples interpretação, e além do mais, a literatura de cordel também traz consigo aliado a escrita a xilogravura que passa a ser uma forma a mais de comunicação com seu público.
Na poesia de “Mundim do Vale” ele diz que o cordel:

“O cordel tem seu valor
Por ser de fácil leitura.
Tem muita arte na capa
Feita em xilogravura.
A métrica faz a grandeza,
A rima gera beleza
Para elevar a cultura (...)


Nesse sentido, como diz o autor à poesia de cordel proporciona através dos seus versos uma beleza que são escritos em forma rimada. É uma espécie de poesia popular, um tipo de leitura diferente e prazerosa, é divulgadora da arte do cotidiano, das tradições populares e dos autores locais. Os principais temas retratados são: festas, política, milagres, vida de cangaceiros, atos de heroísmo. Sendo que, os temas relacionados com as questões ambientais, nos últimos anos têm sido abordados com mais freqüência.
Dessa forma, a Literatura de Cordel significa mais do que simplesmente trabalhar a Língua Portuguesa, significa conhecer a arte de outras culturas, pois segundo Brasil (1998,19).
“A educação em arte proporciona o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer formas produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas”.
Portanto, escrever ou reler a poesia de cordel pode ser interessante para agregar valor no ensino com a literatura podendo, ainda, ser complementada com outras atividades utilizando o mesmo texto como, por exemplo, o desenho, a dramatização, a música. Essa é uma maneira muito agradável de despertar crianças e jovens para a leitura e para o conhecimento de vários assuntos, sejam conteúdos de quaisquer disciplinas ou temas transversais.

OBJETIVO GERAL:

 Resgatar a nossa cultura, nossas raízes lingüísticas para promover e estimular a leitura e a escrita de textos e imagens do aluno, através da literatura de cordel e xilogravura.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Ø  Conhecer a literatura de cordel;
Ø  Reconhecer a importância da literatura de cordel enquanto patrimônio cultural brasileiro;
Ø  Utilizar a poesia de cordel como recurso pedagógico para debater tema relacionado ao meio ambiente;
Ø  Estimular a leitura, produção de folhetos de cordel;
Ø  incentivar a técnica de xilogravura para confecção da capa;
Ø  Trabalhar versos, rimas e estrofes;
Ø  Utilizar a internet e livros como fonte de pesquisa;
Ø  Realizar exposição na escola.


JUSTIFICATIVA

Com a evolução da humanidade, os desafios tornam-se cada vez mais difíceis, e como não poderia deixar de ser, essa transformação depende muito do desenvolvimento da educação, portanto devemos buscar cada vez mais ferramentas capazes de nos colocar na vanguarda das soluções, é por esse motivo que propormos as mais variadas formas de explorações textuais na relação ensino e aprendizagem como instrumento de apoio à tecnologia do futuro. Sabendo que o aluno tem pouco contato com a leitura em seu ambiente familiar e apresenta na escola, dificuldades de aprendizagem decorrentes dessa carência, faz-se então, necessária a realização de um trabalho que desperte o gosto e o hábito da leitura, condição indispensável ao desenvolvimento social e a realização individual do educando. É através da leitura que se formam cidadãos críticos e seletivos em busca de um melhor aprendizado sócio-cultural.
Buscamos através desse projeto um trabalho conjunto, participativo e comprometido em ajudar a comunidade escolar a desenvolver o gosto pela leitura e pela produção de textos, possibilitando ao educando tornarem-se leitores e escritores reflexivos e críticos participando de forma ativa da sociedade em que se encontram inserida.
Assim, o presente projeto de literatura de cordel será trabalhado numa turma de 5ºano e terá como tema “LENDO E ESCREVENDO DIGA NÃO AO LIXÃO”. A escolha do tema surgiu devido à necessidade de conscientizar os alunos sobre questões relacionadas ao lixo que se forma em grande proporção, na comunidade local. Sabe-se que a escola é o caminho para transformação educacional e essa forma de expressão popular apresenta uma riqueza cultural que pode ser explorada pelas unidades escolares, a partir da divulgação da produção cultural do povo e da região em que a escola está inserida.
Portanto, o verso inscrito pelo aluno em forma de cordel, desenvolverá assim, a conscientização, o pensamento crítico, as competências e valores que conduzirão a repensar e avaliar atitudes, e adote comportamentos sociais construtivos, colaborando para a construção de uma sociedade socialmente justa, em um ambiente saudável.

ATORES ENVOLVIDOS:  
O projeto de literatura de cordel – tema “lendo e escrevendo diga não ao lixão” vai ser desenvolvido, numa turma de 4º ano, com de 35 alunos, no turno matutino, na Escola Estadual 15 de Outubro. A professora responsável por aplicar o projeto será a Professora Iva da Cruz, e também terá a participação da coordenadora do turno. Estou me comprometendo a colaborar dando sugestões.

ETAPAS PARA A REALIZAÇÃO DA PROPOSTA:

1ª etapa:
Apresentação do gênero, literatura de cordel, através das leituras de algumas histórias, mostrando as gravuras, instigando a curiosidade dos alunos, destacando as características desse gênero.
      2º  etapa:
Pesquisar na internet ou biblioteca o assunto sobre o lixo para enriquecer o
      conhecimento do aluno. No sentido, de facilitar o entendimento do assunto para           
      quanto à produção textual.
3ª etapa:
Assistir vídeos onde a linguagem utilizada seja em forma de cordel.
4ª etapa:
Solicitar que anotem suas dúvidas e curiosidades a respeito desse gênero e debater com os colegas da sala de aula.
       5ª etapa:
      Expor, num varal, folhetos de cordel ilustrados com a técnica da xilogravura
6ª etapa:
      Trabalhar a língua escrita e a linguagem do cordel.
      7ª etapa:     
Produção de texto e xilogravura que fale sobre os problemas ambientais (lixo).
8ª etapa:
Organização de exposição dos trabalhos na própria escola.

CRONOGRAMA DE REALIZAÇÃO DO PROJETO:
O Projeto será realizado em um dia por semana (dia a combinar) no período de 01/05 a 18/06/2012
       
Atividades para serem desenvolvidas
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
 Set
Out
Nov
Dez
Leitura de texto



X







Pesquisa



X







Assistir vídeo



X







Debate/tirar dúvidas



X







Expor num varal




X






Trabalhar escrita/cordel




X






Produzir texto/cordel




X






Exposição do trabalho




X







Avaliação:

Acontecerá durante o desenvolvimento do projeto, onde serão observados o interesse, a participação, e as produções dos alunos, e espera-se que durante o desenvolvimento das atividades aplicado pela prática pedagógica o educando tenha aprendido a produzir textos baseado em cordel, expondo e relatando os resultados alcançados e também se conscientize da importância de saber preservar o meio ambiente.
    
REFERÊNCIAS:


thttp://mundocordel.blogspot.com/2008/03/poesia-de-mundim-do-vale.htmlerras as folhas                                                     

http://blogs.gramado.rs.gov.br/escolansfatima/page/3/
http://www.ablc.com.br/historia/hist_cordelistas.htm
http://blog.educacaoadventista.org.br/profesrita/index.php?op=post&idpost=79&titulo=Cordel:+uma+ferr


http://zuilamadeira.arteblog.com.br/234821/PROJETO-PRIMEIROS-CORDEIS/
http://www.rac.com.br/blog/30268/38/correio-escola/festa-junina-e-a-literatura-de-cordel



OBSERVAÇÃO: AS ATIVIDADES RELACIONADA A ESTE PROJETO SERÁ POSTADA APÓS O RECESSO ESCOLAR.

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ESCOLA ESTADUAL 15 DE OUTUBRO

PROJETO HORTA ESCOLAR




Responsáveis:

  • Diretora: Wilma Maria
  • Vice: Roseane
  • Coordenadora: Sandra Maria
  • Profª:  Iva Cruz

Colaboradores;
Ø  Valdenizia Maria Teixeira Carneiro  (Aposentada)
Ø  Ialyne Evaristo Carneiro    (Monitora do Mais Educação)

Natal, 10/02/2012
Introdução
O Projeto Horta Escolar parte do entendimento de que, por meio da promoção da ação escolar e de uma educação integral dos educandos, é possível gerar mudanças na cultura da comunidade no que se refere à alimentação, à nutrição, à saúde e à qualidade de vida de todos, sobretudo, tendo a horta escolar como eixo gerador dessas dinâmicas.
Neste sentido, é importante ressaltar que a integração da educação/currículo caracteriza a amplitude do projeto e lhe garante a sustentabilidade dentro da escola. Falar de educação, sem falar em qualidade de vida, torna-a insípida, partindo do princípio que a escola lida diretamente com a vida de pessoas que estão em formação e precisa ser orientadas quanto à sua existência como ser, como cidadão, como alguém responsável pelo cuidado com a terra e com a vida do planeta.
A área de meio ambiente e hortas escolares entende que é preciso incentivar à produção de hortas como instrumento pedagógico capaz de levar os alunos a refletirem sua relação com o ambiente em que vivem, estimulando-os a construção dos princípios de responsabilidade e comprometimento com a natureza, com o ambiente escolar, com a vida comum da comunidade, com a sustentabilidade do planeta e com a valorização das relações com a sua e com as outras espécies.
Segundo MORGADO & SANTOS (2008) a horta inserida no ambiente escolar torna-se um laboratório vivo que possibilita o desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas em educação ambiental e alimentar, unindo teoria e prática de forma contextualizada, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem e estreitando relações através da promoção do trabalho coletivo e cooperado entre os agentes sociais envolvidos.
Assim sendo, a horta, como estratégia de aprendizagem, propicia que os educandos construam conhecimentos e habilidades que lhes permitem produzir, descobrir, selecionar e consumir os alimentos de forma adequada, saudável e segura, contribuindo com a inserção de mais legumes e verduras na alimentação escolar e familiar.


Justificativa:

A escola apresenta um enorme espaço ocioso, os alunos que frequentam a escola, na sua maioria, são carentes residindo em espaços precários e com carências alimentares, necessitando de complemento alimentar para obter um melhor rendimento escolar. Baseado na realidade sócia econômica dos estudantes e na disponibilidade de espaço físico da escola, a direção e equipe técnica propõe a construção da horta escolar, com o objetivo não só de contribuir para a complementação financeira e enriquecimento nutricional da merenda escolar, mas principalmente para conscientizar sobre a importância do meio ambiente e incentivar a formação de bons hábitos alimentares em nossos alunos.

 Através da Horta Escolar é possível levar o aluno a consumir mais hortaliças, fonte de vitaminas, fibras e sais minerais; a obter noções sobre Educação Alimentar, Ambiental e Sanitária e a servir-se dela como instrumento prático do processo ensino/aprendizagem. 

Magalhães (2003) afirma que utilizar a horta escolar como estratégia, visando estimular o consumo de hortaliças, torna possível reeducar a alimentação das crianças. Outro fator interessante é que a hortaliça cultivada na horta escolar faz muito sucesso quando se tornam presentes na alimentação diária na merenda escolar, pois elas representam o fruto do trabalho deles próprios.

Sendo assim, além de oferecer merenda de qualidade, estamos formando cidadãos conscientes, responsáveis e atuantes na comunidade em que vivem e ao mesmo tempo difundindo, incentivando o trabalho voluntário, contribuindo para o fortalecimento das atividades de cooperação na escola.

A Horta Escolar é uma das ações locais, que consegue envolver a comunidade escolar e local, segurança alimentar e nutricional, também construir um laboratório vivo na medida em que envolve os conteúdos programáticos das diferentes disciplinas em teoria e prática usando como referencia laboratorial de ações concretas.

Considerando que o professor é um ser contextualizado, cujos saberes da apropriação que fez da prática e dos saberes histórico-sociais é preciso envolvê-los em todos os projetos da instituição bem como diretamente aos que pertencem especificamente á unidade a qual estão inseridos. Estamos evidenciando neste Projeto, ações possíveis de serem desenvolvidos no ato pedagógico das relações discentes, docentes e comunitárias. O sucesso depende da mudança cultural no processo de ensino, e a aprendizagem resulta do sucesso do aluno em aprender. 

Em relação, ao terreno disponível para o plantio, que será numa área de ____________que já foi uma horta e possivelmente ainda é uma terra fértil, está com bastante mato que precisa ser desmatado. A mão de obras de pessoas adultas vai ser necessária  para a limpeza do terreno. Após a limpeza será feito um pequeno viveiro de mudas que no tempo adequado serão transplantadas pelos alunos e acompanhado pelos professores.

Os produtos cultivados na horta terão destino inicial para a merenda escolar, havendo excedentes os alunos participantes poderão levar para suas casas, como também se for possível ser doada para instituição de caridade próxima da comunidade. Os alunos levarão, ainda, mudas excedentes do viveiro para horta familiar, isto, se tiver. 

  No viveiro e horta serão cultivados: verduras, legumes, mudas de flores para jardim e plantas medicinais.

Portanto, serão necessários que no decorrer das atividades desenvolvidas pelos os alunos sejam tiradas fotos, filmagens etc. no sentido de que sejam registradas em blogs/ou apresentação do projeto da Horta na escola.

Pessoas envolvidas: 

 Participarão do projeto os estudantes do turno matutino, vespertino e noturno bem como os pais destes estudantes, alunos do Mais Educação e todos orientados pelos professores, ou seja, por toda  comunidade escolar.

Objetivo:

O principal objetivo de se criar a Horta Escolar foi permitir a relação entre a teoria da sala com a prática sobre a importância do relacionamento entre homem-natureza. Incentivar os alunos a terem uma visão crítica sobre a importância do alimento saudável cultivado em um ambiente natura


Objetivo específico:

  •   Despertar o interesse da criança para a implantação da horta reconhecendo as relações da horta com o meio-ambiente e a interação do ambiente com a sobrevivência de espécie humana. Compreender a importância da alimentação para a saúde humana estimulando hábitos saudáveis de alimentação.

  • Despertar a importância da vida coletiva na construção da sociedade respeitando valores culturais, éticos, sociais, políticos, econômico da região. 
  •  Dialogar de forma didática a questão ambiental na escola, família e sociedade. Refletindo a importância da água e da vegetação para a preservação da vida e a  relação das estações do ano e sua importância no plantio e colheita dos alimentos. (Clico da vida).


  • Relacionar hábitos saudáveis de alimentação e exercícios físicos regulares discutindo problemas como sobrepeso e obesidade, produtos artificiais e naturais e suas respectivas contribuições.

Desenvolvimento:       

1º Momento – Sensibilização

A sensibilização do professor será feita através de reuniões que acontecerão desde o início do ano letivo para o planejamento pedagógico da escola.
Inicia-se a fase de sensibilização dos alunos com o objetivo de que todos os alunos conheçam o projeto e sua importância. É preciso convencer a todos que a horta é importante. Isto fará com que os alunos diretamente envolvidos no plantio, responsabilizem pela preservação e cuidado da horta, entre elas o aguar. 
Ainda nesse primeiro momento escolherão o que deverá ser plantado e definirá as atividades a serem realizadas dentro da sala de aula, juntamente com a parte prática que será a preparação da horta.
2º Momento – Preparação do Terreno
 Mutirão da limpeza, onde será definido o tamanho dos canteiros e o preparo do canteiro. 

3º Momento – Plantio
 Durante o plantio a turma irá para a horta juntamente com o professor. Os alunos
             Poderão ser divididos em dois grupos para facilitar o aprendizado. 
Cada grupo ficará na horta 40 minutos aproximadamente e será responsável por um dois canteiros (os  canteiros serão identificados com o nome escolhido pelo grupo). Ao retornarem para a sala de aula fará relatórios do que foi feito na horta e durante a semana também terão outras atividades relacionadas com a horta.
4º Momento – Limpeza
 As atividades na horta serão semanais, onde cada grupo fará a limpeza dos seus canteiros e irrigação.
5º Momento-Colheita
 Será o dia da colheita, onde os alunos participarão e darão sugestões do cardápio realizando uma alimentação saudável com as hortaliças cultivada por eles.

Recursos:

  • Recursos audiovisuais, computador e outras mídias;

  •       Atividades escritas explorando leitura e cálculos, bem como produções de textos;

  •      Ferramentas: enxada, ancinho, picareta, regador, mangueira;

  •      Vestimentas: botas e luvas

  •      Sementes: flores, hortaliças e verduras (doação)

  •      Adubo orgânico
  •     Sala para guardar os materiais 

Cronograma
Atividades a ser  realizadas
Ações
Data
Objetivo
Limpeza do terreno
Março
Reunir os pais da comunidade
Construção dos canteiros
 Março
Envolver os pais na atividade escolar como forma de incluí-los na construção e manutenção de uma escola melhor, junto com os alunos
Adubação do solo
Abril
Preparar os canteiros para semear sementes de, alface, cebola, cenoura e beterraba, tomate, pimentão e outros
Plantio dos canteiros das verduras
Abril
Sondar conhecimentos e habilidades no manejo com mudas e ferramentas.
Plantio de sementes de flores
Maio
Criar um viveiro de mudas de jardim para a escola, noções básicas das necessidades da planta para germinação.
Plantio de sementes das ervas
Julho
Criar um viveiro de mudas de ervas medicinais.
Colheita

Unir os alunos neste momento.

Segue: Algumas sugestões para trabalhar  interdiciplinarmente a horta escolar:

História: alterações dos meios de produção agrícola, revolução agrícola, agricultura familiar.
Geografia: alterações do ambiente pelas ações antrópicas; tipos de solo, desertificação; impactos das culturas.
Artes: sugerir pesquisa sobre artistas que expressaram os acontecimentos agrícolas ou a natureza por  meios de seus trabalhos (Arcimboldo, Van Gogh, por exemplo).
Matemática: Geometria, consumo de água (pegada ecológica), produtividade (pesos e medidas), proporções utilizando as receitas culinárias.
Educação Religiosa: religiões que cultuam a natureza.
Língua Portuguesa: realização de um portfólio com dados contendo: nome do vegetal, tempo de germinação, hábitos do vegetal (sol, sombra, trepadeira, rasteira, aérea etc), utilização medicinal e culinária, e receitas.
Ciências: Ecologia Geral, estudos das plantas, impactos da agricultura, desertificação, e classificação dos reinos.

Avaliação:

Todas as atividades práticas, serão motivos de análise da sua viabilidade e aproveitamento, serão observadas o envolvimento dos alunos, o índice de freqüência nas aulas, a melhora ou não na aprendizagem e a participação dos pais.

Será considerado satisfatório se na execução das atividades os estudantes demonstraram empenho e gosto pela atividade relatando novas aprendizagens.


Referências:
MAGALHÃES, A. M. A horta como estratégia de educação alimentar em creche. 2003. 120 f. Dissertação (Mestrado em Agrossistemas) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003.
MORGADO, F. S. & SANTOS, M. A. A. A Horta Escolar Na Educação Ambiental E Alimentar: Experiência Do Projeto Horta Viva Nas Escolas Municipais De Florianópolis. Revista Eletrônica de Extensão, n6, 2008, 10 p.
TURANO, W. A didática na educação nutricional. In: GOLVEIA, E. Nutrição Saúde e Comunidade. São Paulo: Revinter, 1990. 246 p.

                                                   Foto da horta escolar


OBSERVAÇÃO: A HORTA ESCOLAR COMO A FOTO ESTAR MOSTRANDO ACONTECEU DE ACORDO COM O CRONOGRAMA, JÁ ESTAR SENDO COLHIDO ALFACE,  CHEIRO VERDE E CEBOLA. ATÉ AGORA NÃO FOI FEITO O PLANTIO DAS ROSEIRAS.